Mais uma análise dos grupos da Copa do Mundo e hoje vamos com o Grupo B.
Antes de qualquer coisa, o grupo é formado por Espanha, Irã, Marrocos e Portugal. Mais uma vez temos duas favoritas claras para seguir adiante na competição rumo às oitavas de final. Mesmo com a participação desastrosa da Espanha na Copa de 2014, Portugal e Espanha são considerados os principais candidatos a primeiro e segundo lugar no grupo e essas duas seleções, Portugal e Espanha se encontram logo na primeira partida do Grupo.
Em relação a cada time temos;
Espanha:
O primeiro desafio espanhol está fora do campo: Controlar a pressão e a cobrança que o time vai enfrentar por causa da atuação em 2014.
Esse também é o mais difícil, até porque se a Espanha retomar o nível esperado, Irã e Marrocos podem ser rivais superáveis para a La Roja.
Portugal:
Mesmo sendo a grande favorita do grupo, a seleção portuguesa tem uma particularidade. O seu maior nome atualmente, Cristiano Ronaldo ainda não conseguiu engatar uma atuação realmente sólida (quando comparada à sua própria atuação no Real, por exemplo). E apesar de encarar a Espanha logo de cara, deve fazer valer a superioridade para cima das demais componentes do grupo com uma certa facilidade.
Marrocos:
Essa é a primeira atuação do Marrocos em 20 anos, quando disputaram o mundial de 1998 e caíram justamente na fase de grupos.
O principal diferencial nessa seleção é a vontade. Como eles mesmo disseram, não estão indo à Russia para turismo.
Os leões do marrocos se classificaram sem tomar um gol sequer na fase eliminatória e isso mostra o quanto sua defesa não deve ser tão subestimada.
O elenco conta com jogadores competitivos que atuam, também) em times conhecidos no cenário mundial como o Real Madrid, Juventus, Ajax, etc
Irã :
Mais uma seleção que não toma gols. Foram 12 partidas consecutivas sem ter suas defesas ultrapassadas. Essa marca garantiu que o Irã fosse a primeira seleção Asiática a ser classificada para a Copa do Mundo 2018.
O time do Irã é perigoso por adotar um estilo de jogo onde a principal arma é a possibilidade de armar contra-ataques rápidos, mas quem acha que eles joram só no erro do adversário está bem enganado. Vimos o “Time do Povo” adotar uma postura de ataque pressionando rivais como Rússia e Panamá sem abrir mão de uma boa linha defensiva.
Em resumo…
Temos favoritos, temos, mas não é prudente subestimar as outras seleções, tanto pela atuação das duas nas eliminatórias quanto pela garra que elas podem ter em campo e fora dele. Até porque sabemos que pode até ser zebra, mas não é impossível nem é novidade uma seleção “grande” acabar saindo mais rápido que o esperado do mundial. Né, Espanha?
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